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Conheça um pouco mais da história do seu artista preferido!

PITTY

Priscilla Novaes Leone nasceu na capital baiana, Tendo apenas um único irmão, que é mais novo, Seu pai era músico e dono de um bar, já sua mãe trabalhou como vendedora de sapatos entre outras atividades. Durante a infância teve uma criação bastante liberal por parte de seus país, onde Pitty gozava da maior parte de seu tempo com brincadeiras na rua, Sua família de origem humilde morava no centro de Salvador, em um apartamento de pequeno porte. Durante entrevista, anos depois, ela explicou: “A gente era uma família humilde, tudo de grana era apertado. Estudava em escola particular porque tinha bolsa. Fazia dança no Sesc, porque era barato. Mas quando era criança eu não me importava, Só queria brincar”. Durante o início de sua adolescência — sua família se mudou para a cidade de Porto Seguro, no Mesorregião do Sul Baiano — lá Pitty começou a despertar seus primeiros interesses pela música, indo cantar ao lado de seu pai em alguns em bares da cidade com um repertório que variava de artistas nacionais de diversos estilos musicais como — Raul Seixas, Geraldo Azevedo e Alceu Valença —. Nesse período, Pitty se tornou uma adolescente rebelde, principalmente por não sentir-se à vontade no contexto social que a cercava na época, isso resultou em vários atritos com sua mãe, gerando uma relação conflituosa entre elas. Em 1997, Pitty forma em Salvador sua primeira banda, Shes um conjunto de punk rock , atuando como baterista, integravam o conjunto ainda Lia B (voz e guitarra), Carol Ribeiro (guitarra), Lulu Freiras (baixo), apesar de fazerem algumas apresentações e se tornarem populares na cena underground da Bahia, a banda não chegou a gravar nem um álbum em estúdio, chegando a participar apenas de uma coletânea francesa que tinha como objetivo reunir canções gravadas por bandas femininas nacionais, intitulada Up the Girl, no ano seguinte o grupo veio a se separar para se dedicarem a objetivos pessoais. Após o fim do grupo em 1998 — Pitty começou a trabalhar como recepcionista no estúdio de jingles e slogans e gravadora Studio Zero —. Até que uma colega de trabalho a comunicou que o seu irmão estava a procura uma vocalista feminina para a banda dele e o apresentou para Pedro, guitarrista do conjunto.

A banda até então tocava apenas covers dos Ramones, Sex Pistols, Deep Purple — Pitty logo começou a mostrar as suas próprias composições para os músicos da banda que logo resultou em sua entrada no Inkoma, que passaria a partir daí em investir em composições próprias. Diferente do punk rock de sua antiga banda — no Inkoma Pitty passou gravar canções voltadas para o hardcore punk. Após muito pedirem para os donos do selo Studio Zero, a banda conseguiu algumas horas na madrugada para gravar nos estúdios da gravadora, a primeira demo do grupo — Pilha Pura, que teve 15 mil cópias comercializadas.

Em 1999, surge a oportunidade da gravação do primeiro videoclipe da banda — “Soneto”, que se tornou parte do documentário G. Constelação do Céu da Boca do Inferno de Pola Ribeiro em 2000, sobre o poeta Gregório de Matos. A música da Inkoma é baseada na letra do poema “À Cidade da Bahia”. E finalmente em 2000, a banda lança o seu primeiro e único extended play: Influir, pela extinta gravadora carioca Tamborete Entertainment. Um ano após o lançamento de Influir, o grupo chegou ao fim em 2001. Após o fim da banda, Pitty se viu-se pressionada por sua mãe a cursar o ensino superior — então decidiu estudar música na Universidade Federal da Bahia — como uma forma de continuar ligada a arte musical após o fim do Inkoma.

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