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Conheça um pouco mais da história do seu artista preferido!
Elizabeth Santos Leal de Carvalho
Elizabeth Santos Leal de Carvalho, mais conhecida como Beth Carvalho, nasceu no Rio de Janeiro no dia 5 de maio de 1946 e faleceu no dia 30 de abril de 2019. Foi uma cantora e compositora brasileira de samba. Desde que começou a fazer sucesso, na década de 1970, Beth se tornou uma das maiores intérpretes do gênero, ajudando a revelar nomes como Luiz Carlos da Vila, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Almir Guineto, o grupo Fundo de Quintal e Arlindo Cruz.
A carreira de Beth Carvalho se originou na bossa nova. No início de 1968 participou no movimento Musicanossa, criado pelos músicos Armando Schiavo, e Hugo Bellard. Os espetáculos eram realizados no Teatro Santa Rosa, em Ipanema, onde teve a oportunidade de gravar uma das suas canções “O Som e o Tempo”, no longplay do Musicanossa. Nesta época ela gravou com o cantor Taiguara, pela gravadora Emi-Odeon. Em 1965, gravou o seu primeiro compacto simples com a música Por Quem Morreu de Amor, de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli. Em 1966, já envolvida com o samba, participou do show A Hora e a Vez do Samba, ao lado de Nelson Sargento e Noca da Portela. Vieram os festivais e Beth participou de quase todos: Festival Internacional da Canção, Festival Universitário, Brasil Canta no Rio, entre outros.
Em 1997, viu a música “Coisinha do Pai”, grande sucesso de seu repertório, ser tocada no espaço sideral, quando a engenheira brasileira da Nasa Jacqueline Lyra, programou para ‘acordar’ o robô em Marte. Beth Carvalho gravou o 25º disco, “Pagode de Mesa” ao vivo, em apresentação na gravadora Universal Music. Max Pierre, diretor artístico da Universal, traduziu o que ela costumava fazer sempre: cantar o samba de raiz em torno das mesas de quintais, terreiros e quadras, nos pagodes que reúnem os melhores partideiros, músicos e poetas do gênero. Embora mangueirense de coração, Beth foi homenageada pela Velha Guarda da Portela, com uma placa alusiva ao fato de ser a cantora que mais gravou seus compositores. Em junho de 2002, recebeu das mãos da sambista Dona Zica, viúva de Cartola, o Troféu Eletrobrás de Música Popular Brasileira. A entrega desse Troféu, realizada no Teatro Rival do Rio de Janeiro, tornou-se, com Beth Carvalho, um recorde de bilheteria da casa. Carioca da gema e amiga de Cuba, foi solicitada pela presidência da Câmara Municipal do Rio de Janeiro para entregar a Fidel Castro, o título de Cidadão Honorário da cidade. Seu 26º disco, “Pagode de Mesa 2”, concorreu ao Grammy Latino na categoria melhor disco de samba. O 27° foi o CD “Nome Sagrado – Beth Carvalho canta Nelson Cavaquinho”, seu compositor preferido, com participação do afilhado Zeca Pagodinho, Wilson das Neves, Guilherme de Brito (parceiro mais constante de Nelson). Este projeto foi tirado de uma gravação caseira do arquivo de Beth e vendido em bancas de jornal. A cantora obteve grande repercussão pela ousadia da empreitada e concorreu ao Prêmio TIM de Música Brasileira como melhor disco de samba. Seu 28° CD, “Beth Carvalho canta Cartola“, foi uma compilação idealizada pelo jornalista e grande fã de Beth, Rodrigo Faour. Beth foi a intérprete preferida de Cartola e responsável pela volta desse grande mestre à mídia.
Em 2013 recebeu homenagem da escola de samba paulistana Acadêmicos do Tatuapé com o enredo “Beth Carvalho, a madrinha do samba”. Beth Carvalho faleceu em 30 de abril de 2019, aos 72 anos de idade. Estava internada desde o dia 8 de janeiro, no Hospital Pró-Cardíaco Rio. A causa foi uma infecção generalizada.
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