A doença atinge, em média, 25% da população brasileira adulta. O percentual sobe para mais
de 50% após os 60 anos de idade e ocorre em 5% das crianças e adolescentes do país. Prevenir
e controlar a pressão são as formas mais eficazes de evitar graves consequências como
infartos, derrames e insuficiência renal terminal.
Fatores de risco
Diversos fatores podem fazer com que os vasos nos quais o sangue circula se contraiam e
provoquem um aumento da pressão sanguínea. Entre os principais fatores de risco da
hipertensão arterial estão:
Consumo excessivo de sal e de alimentos gordurosos.
Bebidas alcoólicas.
Idade (pessoas acima de 60 anos têm mais chances de ter pressão alta)..
Sedentarismo.
Carga emocional excessiva (estresse).
Tabagismo.
Fator genético (pai, mãe ou outros familiares com hipertensão).
Consequências da hipertensão arterial
A hipertensão arterial ataca os vasos, coração, rins e cérebro e é responsável por 40% dos
infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. Internamente os
vasos são recobertos por uma camada fina e delicada, facilmente machucada quando o sangue
está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados
podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper. As consequências disso diferem de
acordo com o órgão atingido.
No coração
Quando o entupimento de um vaso acontece no coração, causa a angina (forte dor no peito)
que pode ocasionar um infarto e até a morte súbita.
No cérebro
O entupimento ou rompimento de um vaso pode levar ao Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Nos rins
Podem ocorrer alterações na filtração até a paralisação dos órgãos.
Dicas para controlar e prevenir a hipertensão arterial
Pratique exercícios físicos com orientação médica.
Exercite-se durante 30 minutos cinco vezes por semana.
Melhore o condicionamento físico praticando atividades como pequenas corridas intercaladas
com caminhadas, andando de bicicleta, fazendo hidroginástica, etc.
Se você for hipertenso se exercite apenas mediante realização de exames clínicos,
eletrocardiogramas, testes ergométricos e exames de sangue atualizados.
Hidrate-se com frequência, além de quando sentir sede. Ingira água, beba sucos naturais e
água de coco.
Evite a ingestão de alimentos ricos em sal.
Preze por uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos
gordura, principalmente as de origem animal.
Somente faça dietas com acompanhamento nutricional. Regimes milagrosos além de não
serem saudáveis, podem provocar hipoglicemia, ou seja, perda de açúcar no sangue.
Controle o estresse. Procure realizar atividades que acalmem a mente.
Não fume e modere a ingestão de bebidas alcoólicas.
Informações www.unimed.coop.br
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