Descrita pela primeira vez em 2000 pelo estrategista de marketing Dan Herman, o FoMO é uma síndrome que afeta milhares de pessoas no mundo todo. A tradução literal da sigla já nos diz muito: medo de estar perdendo algo (Fear of Missing Out). Ou seja, o sentimento constante de que deveríamos estar vivendo, sentindo ou tendo algo que não temos, não estamos vivendo ou sentindo. E essa percepção é agravada atualmente pelo alto consumo de informações nas redes sociais.
Pessoas que desenvolvem o FoMO costumam estar o tempo todo conectadas na internet. O infindável feed – no qual acompanhamos as atualizações das pessoas que seguimos – é um frequente causador de sensações que levam a um diagnóstico de FoMO. Naqueles que sofrem com essa síndrome são identificados aspectos como: ansiedade, frustração, baixa autoestima e até depressão.
De um modo geral, quem vive essa angústia passa a acreditar que precisa viver tudo o que está acontecendo no mundo, e que a vida de todos é melhor do que a sua. Porém, se esquecem que nem sempre o que se expõe nas redes sociais condiz com a realidade.
Como o FoMO pode afetar sua vida
Apesar da ansiedade e da depressão não serem sintomas exclusivos de quem sofre com o FoMO, elas são bastante comuns em quem tem dependência de internet. Não são raros os casos em que pessoas deixam de viver sua realidade e passam a consumir a vida de celebridades e influenciadores digitais. Podem, inclusive, passar horas vendo vídeos e acompanhando a rotina alheia; enquanto deixam de aproveitar o presente e fazer algo para si mesmos.
É muito comum encontrar pessoas que estão sempre conectadas enquanto jantam em restaurantes, durante shows e em reuniões familiares. O tempo que dedicam ao celular poderia estar sendo usado para socializar, criar bons momentos e viver experiências. Mas, muitos não percebem mais que estão trocando a vida real pelo virtual, que estão vivendo o FoMO. Ou seja, que estão ansiosas por viver tudo ao mesmo tempo e que ficam tristes por não conseguirem. Por isso, é preciso estar atento aos sinais. Segue no programa de terça-feira, 16/07
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