De acordo com o Ministério da Saúde, as manifestações clínicas vão depender da condição do
sistema imunológico de cada pessoa e, ainda, do subtipo do fungo em questão. No caso de
meningite fúngica, os principais sintomas são febre, dor no peito, dor de cabeça, náusea,
fraqueza, rigidez na nuca, vômito, sudorese à noite, alteração da visão e confusão mental.
Em pessoas com a imunidade baixa, Susanne recomenda fazer acompanhamento médico
regular. “Estar bem clinicamente pode não significar estar saudável. A infecção é grave e pode
levar à morte”, destaca. No outro grupo, quem sentir qualquer sintoma persistente, como
enjoo, tontura, convulsão, por exemplo, deve procurar auxílio médico.
Como evitar?
Não há nenhuma medida preventiva específica. No entanto, a infectologista defende que uma
forma de prevenção é a implementação de medidas de saúde pública que evitem aglomeração
de pombos em praças e edifícios. “Evitar formação de ninhos desses animais próximo a
residências, principalmente se houver pacientes com comprometimento da imunidade”, diz.
Para quem trabalha na limpeza de locais onde há criação de aves ou pombos, a recomendação
do Ministério é a utilização de máscaras durante o trabalho. Além disso, é importante aplicar
desinfetante nas fezes dos pombos antes de varrê-las e não deixar restos de alimentos
espalhados.
Uma medida que pode ser adotada pela população em geral é não alimentar os animais.
Segundo a Prefeitura de São Paulo, fornecer comida para eles tem como consequência o
desequilíbrio populacional com proliferação excessiva das aves. Isso, por sua vez, causa
problemas para o meio ambiente e afeta a qualidade de vida das pessoas, como a “ doença do
pombo ”. (Fonte: www.saude.ig.com.br )
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