A síndrome da imunodeficiência adquirida (aids, na sigla em inglês) é uma doença
infectocontagiosa para a qual ainda não existe cura. Ela é causada pelo HIV, vírus da
imunodeficiência humana, que invade e destrói células de defesa conhecidas como T-CD4,
responsáveis por organizar a resposta imunológica.
Sem essa proteção, o organismo fica mais suscetível a diversas infecções oportunistas, como
herpes, tuberculose, pneumonia, candidíase e meningite. Até alguns tipos de câncer são
associados à aids.
O HIV é transmitido de uma pessoa para outra por sangue, sêmen, secreção vaginal e leite
materno. O contágio ocorre via de regra por meio de relações sexuais desprotegidas,
transfusões de sangue e procedimentos com material contaminado ou contato com
ferimentos.
Mas há um ponto importante aqui: toda pessoa com aids é HIV-positivo, mas o inverso não é
verdadeiro. Se a pessoa infectada pelo vírus realizar o diagnóstico precoce, tomar os remédios
e levar um estilo de vida saudável, cai muito o risco de a síndrome que arrasa as defesas (a aids
propriamente dita) se manifestar.
Os sintomas da aids
Dificilmente aparecem sinais significativos da doença logo após a infecção pelo HIV. Depois de
um período, que em geral varia de três a seis semanas, podem surgir sintomas iniciais e não
específicos, como: Febre e mal-estar que lembram uma gripe; Fraqueza; Diarreia; Gânglios
aumentados.
No entanto, após um tempo da invasão do HIV, consequências mais graves dão as caras:
Perda de peso; Anemia; Perda de memória e dificuldade de concentração; Doenças
oportunistas (hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose, candidíase e sarcoma
de Kaposi, um tumor de pele).
Fatores de risco
Sexo desprotegido; Compartilhamento de materiais contaminados (seringas entre usuários de
drogas, por exemplo); Procedimentos hospitalares que não observam recomendações técnicas
contra a infecção; Transmissão pelo parto (quando não são respeitados os cuidados médicos
exigidos); Aleitamento materno por mãe infectada.
A prevenção
Em se tratando de HIV, podemos separar as medidas de prevenção em estratégias para
impedir o contágio em si e as táticas para evitar que a infecção, uma vez estabelecida, evolua
para a aids em si.
Não manter relação sexual sem proteção; Não compartilhar seringas, agulhas e objetos
cortantes; Tatuagens e piercings devem ser feitos com material descartável; Realizar
periodicamente o teste de HIV, disponibilizado em postos de saúde gratuitamente; Grávidas
infectadas precisam iniciar o tratamento quanto antes para que seja possível evitar a
disseminação do HIV para a criança ao longo da gravidez na hora do parto; Pessoas que se
expuseram a situações de risco podem ser encaminhadas à PEP, profilaxia pós-exposição, em
que são administrados medicamentos para conter a infecção inicial; Outra opção é que os
indivíduos comumente expostos a essas situações de risco recorram à profilaxia pré-exposição
(PrEP), também disponível na rede pública.
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