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O Grupo Fundo de Quintal
O Grupo Fundo de Quintal surgiu no dia 20 de janeiro no final da década de 1970 dentro do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, em Olaria, subúrbio da região da Leopoldina, na cidade do Rio de Janeiro. A primeira formação do conjunto de samba tinha Almir Guineto, Bira Presidente, Jorge Aragão, Neoci (filho do célebre compositor João da Baiana), Sereno, Sombrinha, e Ubirany. Eles se reuniam sempre às quartas para fazer um som que começou a atrair a atenção de gente importante do mundo do samba. O grupo tocava músicas de grandes sambistas e composições próprias, inovando na maneira de falar do cotidiano e sempre com um ritmo diferente, através da utilização de instrumentos até então incomuns nas rodas de samba, como o banjo com braço de cavaquinho (criado por Almir Guineto), o tantã (criado por Sereno), o repique-de-mão (criado por Ubirany) . Desta forma, foram considerados um dos criadores de um estilo que, posteriormente, influenciou praticamente todas as bandas de pagode, subgênero dentro do samba que surgia naquela época[1].
Em 1978, Beth Carvalho convidou o componentes do Fundo de Quintal para participar de seu disco “Pé no Chão”, produzido por Rildo Hora, que mais tarde viria a produzir vários trabalhos do grupo. Em 1980, a gravadora RGE lançou o primeiro disco do grupo, “Samba é No Fundo do Quintal”,trabalho que foi bem aceito pela crítica musical da época, que foi puxado pelo sucesso de “Você Quer Voltar” (Pedrinho da Flor e Gelcy do Cavaco), “Sou Flamengo, Cacique e Mangueira” (Luiz Carlos), “Prazer da Serrinha” (Hélio dos Santos e Rubens da Silva), “Zé da Ralé” (Almir Baixinho e Diogo) e “Gamação Danada” (Almir e Neguinho da Beija-Flor).
O vocalista do grupo, Mario Sérgio, morreu na madrugada do dia 29 de maio de 2016, aos 58 anos de idade, num hospital em Nilópolis. Em seu lugar, entrou o ex-cantor da escola de samba Vai-Vai Marcio Alexandre, substituindo Mario Sérgio.
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