Somos de vidro, também de pedra, água e areia… Viajantes do
tempo. O remetente e o destinatário. Tudo que jogamos contra
o vento vem ao nosso encontro. Somos o próprio reflexo que
vemos no espelho e além dele. Somos a vida e a morte. O tudo e
também o nada. Somos idealizadores. Sonhadores.
Propagadores. Feitos de inocência num mundo de regras.
Maldosos ou bondosos –no tempo exato… Ora oferecemos
riscos, ora somos a mais perfeita das ternuras. O ponto de
encontro está em cada um de nós. Encontrar-se é o desafio.
Entender-se sagrado é o caminho. Enxergar além de, é o que
falta. Permitir-se acolher o irmão e entender que ele é tão frágil
e tão forte como nós é a meta. Que ninguém é melhor do que
ninguém. No final das contas somos pó… Nem sempre intactos.
Nem sempre puros… O importante é buscar, olhar para dentro
de si e observar que o mundo é benção, que somos filhos da
Graça –temos a divindade dentro de nós… Sejamos gratos às
pessoas que nos proporcionam felicidade, são elas os adoráveis
jardineiros que nos fazem florir a alma.
Comentários