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SAÚDE EM FOCO

A terapia ocupacional melhora a autonomia dos pacientes e avaliação individualizada (Portal do Dr. Drauzio Varella)

O terapeuta ocupacional trabalha a partir das habilidades e limitações de cada pessoa, criando
junto do paciente novas formas de fazer o que ele quer e precisa, com a maior autonomia e
independência possíveis. “As estratégias podem ser desde uma modificação no modo de
realizar uma atividade para evitar sobrecarga de uma articulação, por exemplo, até o
planejamento abrangente de como executar uma atividade para realizá-la da forma mais

eficiente possível. Em alguns casos, podem ser necessárias adaptações para realizar tais
atividades. Essas adaptações podem ser indicadas e elaboradas pelo terapeuta ocupacional,
seja com um equipamento de tecnologia assistiva, como órteses e cadeiras de rodas, seja com
modificações ambientais para facilitar a funcionalidade e participação nas atividades”, explica
Tatiana.
O histórico ocupacional do paciente também é fundamental. O terapeuta vai rastrear as
atividades que a pessoa já fazia ao longo da vida, sem focar apenas na sua doença ou condição
limitante: Se for uma criança, ele procura saber quais são suas brincadeiras preferidas, o que
ela gosta de fazer; se for um adulto ou idoso, com o que ele trabalha ou já trabalhou e o que
há de importante em sua vida. “A gente vai explorar quais são os interesses, as habilidades e a
reserva de saúde de cada pessoa, o que vai muito além de olhar para a doença, as limitações e
incapacidades. É a partir desse ponto que a gente se conecta e resgata, constrói ou insere na
sua rotina, atividades necessárias ao desejo de cada um. Tem que fazer sentido para a pessoa”,
afirma Edna Mendonça, terapeuta ocupacional e doutoranda em saúde coletiva no Instituto
René Rachou (Fiocruz Minas).

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