O câncer de ovário é o segundo tipo de câncer
ginecológico mais comum entre as mulheres,
atrás apenas do de colo do útero e a sétima
maior causa de morte por câncer em mulheres.
Além disso, oito entre dez casos de câncer de
ovário são descobertos em fase avançada.
Sintomas como dificuldade para se alimentar,
dor pélvica e/ou abdominal, sangramento
vaginal anormal, mudança no hábito intestinal,
fadiga extrema e perda de peso, embora
associados também a outras doenças, são
alertas importantes para um diagnóstico mais
precoce.
Por não haver um método eficaz de
rastreamento, o câncer de ovário é
diagnosticado, na maioria dos casos, quando as
mulheres apresentam sintomas que refletem a
doença em estágio mais avançado. Em 80% dos
casos, esse tipo de câncer é diagnosticado
quando não está mais restrito ao ovário, tendo
se disseminado para linfonodos, outros órgãos
da região pélvica e abdominal ou até mesmo
para órgãos como pulmão, osso e sistema
nervoso central, mais raramente.
A alta taxa de diagnóstico tardio causa impacto
no resultado do tratamento. Menos da metade
das pacientes (48,6%) vive por mais de cinco
anos após o diagnóstico. Comparativamente,
quando a doença é identificada ainda restrita
ao ovário, a chance de viver por mais de cinco
anos sobe para 92,6%.
Comentários