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SAÚDE EM FOCO

Ministério da Saúde quer opinião para atualizar protocolo sobre transplante de rim

O Ministério da Saúde recebe, até o dia 10 de agosto, por meio de consulta pública,
contribuições de toda a sociedade civil, especialistas e profissionais da área, para atualizar as
orientações no tratamento ofertado a pacientes que realizaram o transplante renal. As
contribuições podem ser relatos de experiências ou mesmo conteúdos científicos para
atualizar o protocolo que teve sua última versão publicada em 2014. Todas as sugestões são
analisadas pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).
Essa atualização apresenta alterações nas combinações e nas doses dos medicamentos
utilizados, com objetivo de respeitar as características individuais de cada paciente. Além
disso, o documento traz orientações sobre o diagnóstico e tratamento da rejeição de um órgão
transplantado. O texto foi elaborado e aprovado pelo Ministério da Saúde e, agora, está
submetido à consulta pública para que a população possa enviar contribuições de forma que
esse texto seja debatido pelo maior número de pessoas e agregue informações que possam
contribuir com o documento.
Transplante renal
O transplante renal é a opção terapêutica para pacientes com doença renal crônica em estágio
terminal, o que quer dizer que a doença está grave. Esse tipo de intervenção cirúrgica
proporciona melhor qualidade de vida ao paciente e menor custo no longo prazo. O Brasil é o
segundo país com maior número de transplantes de rim realizados em todo o mundo,
realizando uma média de 6.000 transplantes renais todos os anos.
Entre 1964 e 2018 foram realizados 107.836 transplantes de rim, com crescimento anual na
quantidade de pessoas beneficiadas com essa técnica, sendo que a maior parte é realizada
pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A assistência consiste em avaliação antes do transplante,
durante a cirurgia, no acompanhamento pós-cirúrgico e distribuição de medicamentos
imunossupressores. Esses medicamentos são utilizados para prevenir as rejeições aguda e
crônica, fazendo com que o próprio corpo trabalhe para impedir que o órgão transplantado
sofra rejeição. (Informações Ministério da Saúde)

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