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SAÚDE EM FOCO

Hepatites virais: vacinação e tratamento

O Ministério da Saúde alerta para a importância da prevenção no combate às hepatites no SUS
com diagnóstico oportuno por meio de testes rápidos e tratamento. Os tipos mais comuns no
Brasil são as hepatites A, B e C, sendo que as duas últimas costumam se manifestar sem sinais
e sintomas, até atingir maior gravidade. Atualmente, o Brasil é signatário da Estratégia Global
para eliminação das hepatites virais como problema de saúde pública até o ano de 2030.
A hepatite A costuma ocorrer pela ingestão de alimentos mal lavados ou por más condições de
saneamento. Portanto, as recomendações são: lavar bem os alimentos antes de consumi-los e
evitar ingerir água sem filtrar ou ferver antes. Na maioria dos casos, a hepatite A é uma doença
benigna, contudo, o curso sintomático e a letalidade aumentam com a idade do paciente. A
vacinação para hepatite A é garantida no SUS e o esquema vacinal preconizado pelo Programa
Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, prevê dose única da vacina,
recomendada a aplicação em crianças entre os 15 meses de idade até cinco anos incompletos.

A hepatite B, na maioria dos casos, não tem cura. A doença costuma se manifestar sem sinais e
sintomas, até atingir maior gravidade. A principal medida de prevenção é a vacina, altamente
eficaz e disponível para todas as pessoas no SUS desde 2015. No acumulado de cobertura da
vacina hepatite B, entre 1994 e 2019, cerca de 68% das pessoas acima dos 30 anos de idade
não estão vacinadas contra a hepatite B no Brasil. Em 2020, o Ministério da Saúde já enviou
aos estados mais de 7,2 milhões de doses da vacina contra a hepatite B.
O Ministério da Saúde estima que mais de 400 mil pessoas convivem com a hepatite C e ainda
não sabem. Para a hepatite C ainda não existe vacina, mas tanto essa quanto a hepatite B
podem ser prevenidas com cuidados simples e quando há o diagnóstico o paciente pode ser
tratado no SUS. As duas doenças podem ser transmitidas por meio de relação sexual
desprotegida. Além disso, podem ser transmitidas pelo contato com sangue contaminado
durante procedimentos estéticos ou de saúde sem os devidos cuidados. Recomenda-se o não
compartilhamento de objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e de depilar, além de
materiais de manicure e pedicure.
O Brasil está entre os países que trataram o maior número de pessoas para hepatite C nos
últimos anos, dispondo de medicamentos modernos, seguros e eficazes que levam à cura da
infecção em poucas semanas. (Informações Ministério da Saúde)04

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