A doença de Alzheimer costuma evoluir para vários estágios de forma lenta e inexorável, ou
seja, não há o que possa ser feito para barrar o avanço da doença. A partir do diagnóstico, a
sobrevida média das pessoas acometidas por Alzheimer oscila entre 8 e 10 anos. O quadro
clínico costuma ser dividido em quatro estágios:
Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e
espaciais.
Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar
movimentos. Agitação e insônia.
Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e
fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva.
Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções intercorrentes.
Nos casos mais graves do Alzheimer, a perda da capacidade das tarefas cotidianas também
aparece, resultando em completa dependência da pessoa. A doença pode vir ainda
acompanhada de depressão, ansiedade e apatia.
Quais são os fatores de risco da Doença de Alzheimer?
A identificação de fatores de risco e da Doença de Alzheimer em seu estágio inicial e o
encaminhamento ágil e adequado para o atendimento especializado dão à Atenção Básica,
principal porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS), um caráter essencial para um
melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos.
Alguns fatores de risco para o Alzheimer são:
A idade e a história familiar: a demência é mais provável se a pessoa tem algum familiar que já
sofreu do problema;
Baixo nível de escolaridade: pessoas com maior nível de escolaridade geralmente executam
atividades intelectuais mais complexas, que oferecem uma maior quantidade de estímulos
cerebrais. (Informações Ministério da Saúde)
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