Pesquisadores afirmam que dos setenta por cento (70%) dos jovens entre 15 a 17 anos que
bebem, um dentre cinco ingere habitualmente mais de dez doses ou latinhas de cerveja, e
mais de 25% bebem mais de sete doses ou latinhas de cerveja. Perto dos 28% dos alunos do
ensino médio ficam embriagados.
Os jovens se esquecem ou ignoram que ao se embriagarem freqüentemente podem vir, mais
cedo ou mais tarde, a apresentar seqüelas que afetam o cérebro, o comportamento, a psique,
o fígado, o estômago, e indiscutivelmente à potência sexual.
É grande o numero de adolescentes e adultos afirmarem peremptoriamente que o álcool não
é uma droga; mas estão redondamente enganados; o álcool é uma droga e leva a morte.
O consumo descomedido de bebidas alcoólicas também é a causa do aumento de gravidez na
adolescência, de doenças sexualmente transmissíveis, do aumento dos índices de estupro,
agressão sexual, acidentes de carros e mortes violentas descabidas.
Através dos infinitos veículos de comunicação somos bombardeados todos os dias, horas e
minutos por propagandas publicitárias que promovem as bebidas alcoólicas principalmente à
cerveja com entusiasmo, fervor, paixão, energia, glorificação, ardor e consagração, sem,
entretanto apresentá-la como um produto virtualmente perigoso para a saúde.
Compreende-se, então, que os jovens vejam o álcool como um passaporte para a alegria, a
felicidade, o sucesso, a conquista, uma forma de relaxar, de se divertir, de amar melhor, de se
relacionar e ser super-homem.
Compete aos progenitores, a escola, a igreja, a família, o estado e a sociedade garantir que o
jovem receba formação e informação sensata, correta e principalmente honesta sobre os
malefícios das bebidas alcoólicas consumidas desregradamente e sem nenhum limite.
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