Um novo estudo buscou avaliar a associação da disfunção erétil (DE) com perda de
produtividade do trabalho, comprometimento da atividade e qualidade de vida relacionada à
saúde (QVRS) no Brasil, China, França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido e EUA.
Pesquisadores do Alvarado Hospital em San Diego, Califórnia, e colegas usaram dados das
Pesquisas Nacionais de Saúde e Bem-Estar de 2015 e de 2016 (52.697 homens com idade entre
40 e 70 anos) para avaliar a associação entre Disfunção Erétil e perda de produtividade do
trabalho, e qualidade de vida relacionada a saúde entre homens destes países.
Os pesquisadores descobriram uma prevalência geral de Disfunção Erétil de 49,7%, com a
Itália relatando a taxa mais alta (54,7%). Houve absenteísmo significativamente maior,
presenteísmo, comprometimento geral da produtividade do trabalho e comprometimento da
atividade entre homens com disfunção erétil. Em comparação com homens sem a disfunção,
homens com a disvnção também tiveram pontuações de Resumo de Componentes Mentais
significativamente menores, escores de Resumo de Componentes Físicos e utilitários de estado
de saúde. A maior gravidade da disfunção erétil foi significativamente associada a maior
comprometimento nas atividades de trabalho e não trabalho, bem como menor QVRS, com a
China relatando a maior carga em comparação com os Estados Unidos.
Portanto, o estudo concluiu que a disfunção erétil pode afetar negativamente a produtividade
no trabalho e a qualidade de vida relacionada à saúde. O estudo foi publicado no International
Journal of Clinical Practice. Uma melhor gestão e detecção precoce da DE podem ajudar a
reduzir esse fardo, especialmente em países que relatam uma forte associação entre a DE e os
resultados econômicos e de saúde ruins. (Fonte: www.boasaude.com.br)
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