Esses compostos químicos, encontrados em uma grande variedade de produtos – de embalagens de alimentos a cosméticos e móveis – têm sido associados a problemas de saúde, incluindo danos ao fígado, câncer renal e defeitos congênitos.
No entanto, a pressão do consumidor por si só não foi suficiente para eliminar significativamente os níveis de PFAS.
Decifrar os nomes dos compostos químicos é quase impossível para o cidadão comum não especializado, diz Jonatan Kleimark, consultor sênior da ChemSec, uma organização sueca sem fins lucrativos que defende o uso mais seguro de produtos químicos.
“Se você é um consumidor regular, essa é uma questão muito complexa e é algo que geralmente não é comunicado”, diz Kleimark.
Além disso, nem todo mundo tem tempo e motivação para escrever para as empresas e perguntar se seus produtos contêm PFAS, que é o que algumas agências governamentais recomendam.
Alguns fabricantes podem nem perceber que estão usando PFAS em seus produtos.
“Se realmente queremos mudanças, precisamos de regulamentação, porque é assim que as empresas vão realmente agir”, diz Kleimark.
“A ideia de ter uma restrição de PFAS faz com que as empresas entendam que isso é algo com que realmente precisam trabalhar para encontrar alternativas”, acrescenta.
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