Uma dieta rica em alimentos fermentados pode influenciar beneficamente em diversas
funções do organismo.
Segundo um estudo realizado na Universidade Stanford, nos Estados Unidos, o consumo desse
tipo de alimento aumenta a variedade de micro-organismos intestinais e diminui os sinais de
inflamação, contribuindo para um bom funcionamento de todo o organismo.
Outros estudos também já buscaram comprovar os benefícios significativos dos fermentados.
Segundo Adriana Stavro, os principais são: Melhora na saúde digestiva: os probióticos na
forma de bactérias benéficas promovem melhora no funcionamento do intestino. A absorção
de nutrientes é afetada positivamente e a função de barreira intestinal é protegida
Melhora no sistema imunológico: as bactérias que vivem no sistema digestivo auxiliam a
imunidade. As vitaminas presentes nesses alimentos também podem ajudar em uma
recuperação mais rápida em caso de enfermidade
Alívio dos sintomas de distúrbios digestivos: pessoas que possuem doenças como Síndrome do
Intestino Irritável podem sentir menos inchaço e gases com alimentos fermentados.
Contraindicações
Os alimentos fermentados contêm grandes quantidades de probióticos, que geralmente são
considerados seguros para a maioria das pessoas, segundo Adriana Stavro. No entanto,
algumas pessoas podem sentir efeitos colaterais após a ingestão, como gases e inchaço.
Pessoas que possuem intolerância à lactose devem evitar produtos lácteos como o kefir, o
iogurte e o leite fermentado. A kombucha, por ser de origem vegetal, pode substituir esses
alimentos.
Pessoas com intolerância à histamina também devem evitar o consumo de alimentos
fermentados. A histamina, assim como a tiramina, é uma amina criada por certas bactérias
para quebrar os aminoácidos dos alimentos fermentados.
Para a maioria das pessoas, as enzimas do corpo irão digerir as histaminas naturalmente. No
entanto, algumas não produzem essas enzimas em quantidade suficiente. Isso significa que a
histamina não será digerida e, em vez disso, será absorvida pela corrente sanguínea, explica
Stavro.
Isso pode resultar em alguns sintomas como: Prurido, Dores de cabeça ou enxaquecas, Coriza
(rinite), Vermelhidão ocular, Fadiga, Urticária, Diarreia, Náuseas, Vômitos.
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