Mastite é uma inflamação da glândula mamária, seguida de infecção por bactérias, em geral,
por estafilococos, embora outros micro-organismos patogênicos possam estar envolvidos. A
condição se instala quando existe um acúmulo de leite retido nos ductos lactíferos, canais que
levam o leite materno desde os alvéolos mamários, onde é produzido, até o seio lactífero
situado atrás da aréola, estrutura de pele mais escura ao redor dos mamilos. O bloqueio de
um ou mais ductos lactíferos pode impedir o fluxo natural do leite, criando, assim, um
ambiente propício para a proliferação de agentes infecciosos.
Em geral, o episódio de mastite é unilateral, ou seja, quase sempre acomete apenas uma das
mamas, na segunda ou terceira semana depois do parto. Também conhecida por mastite
lactacional, mastite da amamentação ou mastite puerperal (a mais comum de todas elas), é
uma infecção aguda que ocorre durante o período da amamentação. Num número pequeno
de casos, a mastite pode afetar tanto os homens quanto as mulheres em que as alterações de
mama não estão relacionadas com a lactação. Esse tipo de mastite não puerperal recebe o
nome específico de mastite periductal.
Além do tecido glandular, gordura, tecido conjuntivo, fibras nervosas, vasos sanguíneos e
linfáticos compõem a estrutura da mama. Sua principal função é produzir leite na quantidade e
composição adequadas à nutrição do recém-nascido. Por isso, o ideal é que a primeira
mamada ocorra logo após o nascimento, enquanto mãe e filho ainda estão na sala de parto.
Essa é considerada a “hora de ouro” para início e sucesso da amamentação saudável.
Comentários