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Ômicron XE: saiba mais sobre a nova variante do coronavírus que já registrou um caso no Brasil

Assim como ocorre com outros vírus, como o Influenza, da gripe, o novo coronavírus (SARS-CoV-2) continua evoluindo e, devido ao alto nível de transmissão em todo o mundo, é provável que outras variantes, incluindo recombinantes (junção de duas cepas), continuem surgindo, afirma relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgado na última terça-feira (5).

A OMS já identificou algumas recombinantes do SARS-CoV-2, como a Ômicron XE, um híbrido de duas cepas da Ômicron: a BA.1 (original) e a BA.2 (subvariante mais infecciosa). De acordo com a entidade, a XE foi detectada pela primeira vez no Reino Unido em 19 de janeiro e mais de 600 britânico já foram infectados até 29 de março. No Brasil, o Ministério da Saúde confirmou, na última quinta-feira (7), o primeiro caso de Ômicron XE no país, com notificação efetuada pelo Instituto Butantan, de São Paulo (SP).

As primeiras estimativas da OMS apontam que essa nova variante do coronavírus possui taxa de transmissão 10% maior em comparação com a BA.2, que já é considerada altamente transmissível, mas isso ainda precisa de confirmação científica.

Em relação aos sintomas e à gravidade da infecção, a XE não apresenta diferenças em relação à Ômicron original, de acordo com a entidade da ONU.

“A OMS continua monitorando e avaliando de perto o risco à saúde pública associado às cepas recombinantes, juntamente com outras variantes do SARS-CoV-2, e fornecerá atualizações à medida que mais evidências se tornarem acessíveis”, diz o relatório da OMS.

Segundo o infectologista Unaí Tupinambás, que participou do comitê de enfrentamento da Covid-19 em Belo Horizonte, a Ômicron XE já é uma realidade e, para que se torne uma variante de preocupação, como foi o caso da Ômicron original, tem que ganhar força ao longo da pandemia.

“Por enquanto ela é (uma cepa) de interesse. Muito provavelmente não terá muito impacto”, comenta o especialista.

Ele lembra que, no cenário atual, em que temos grande parte da população vacinada e com o vírus amplamente disseminado, é pouco provável que a XE cause impacto negativo em termos clínicos.

De qualquer forma, Unaí Tupinambás alerta que é importante que as pessoas tomem a terceira dose das vacinas contra Covid para evitar que as novas cepas ganhem força.

 

 

 

Fonte:hojeemdia.com

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