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Exportações do agronegócio mineiro batem recorde, com destaque para a venda de café

As exportações mineiras cresceram 49,9% em um ano, ultrapassando US$ 12,9 bilhões em 2022 e batendo recorde em relação ao ano passado.

No topo do ranking dos produtos mais exportados está o café, respondendo por quase 45% de toda a venda internacional do agronegócio mineiro. Os dados foram divulgados nesta segudna-feira (5) pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg).

Neste ano, o agro representou 38,2% de todas as exportações do Estado. No mesmo período de 2021, essa participação foi de 26,5%.

Café
O café mineiro, muito apreciado por estrangeiros, rendeu US$ 5,6 bilhões em exportações em 2022, uma alta de 63% na comparação com o ano passado. O produto é vendido a 84 países, incluindo Alemanha e Estados Unidos.

Mas nem só de café vivem as exportações do agronegócio mineiro. No Estado, destaque para soja, com 25% das exportações; carnes (11,6%); produtos sucroenergéticos (8,9%); e florestais (5,8%). No caso dos sucroenergéticos, que inclui açúcar e etanol, a Faemg chama a atenção para os esforços de tornar Minas uma referência na produção e uso de tecnologias limpas para evitar o aquecimento global.

A China é o principal destino da maior parte dos produtos exportados pelo Estado. Os chineses compram US$ 4,05 bilhões, aparecendo no topo da lista, seguidos por Estados Unidos, Alemanha, Itália e Bélgica.

Futuro
Para o próximo ano, a expectativa é que os resultados continuem bons. Mas há o risco que vem do céu e pode afetar justamente o café. “A cafeicultura passou por momentos delicados em 2021 e 2022 e, no próximo ano, esperamos novos problemas, justamente pelo constante déficit hídrico existente na principal região cafeeira de Minas – Sul e Zona da Mata – e também a incidência de chuvas com granizo, que tem trazido problemas e requer atenção do setor”, disse Antônio de Salvo, presidente da Faemg.

Preço alto
Boas safras não significam preços menores. Segundo a Faemg, apesar da alta de preços percebida pelos consumidores, o valor pago pelos produtos está em queda. Atualmente, a saca de café está 36% mais barata do que no início do ano. Para Antônio de Salvo, a variação dos preços vai depender da ação do governo eleito sobre o controle dos preços.

*As informações são do site Hojeemdia.com*

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