“Rir é correr o risco de parecer tolo. Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver. Expor os seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender os seus sonhos e ideias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido. Viver é correr o risco de morrer. Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar. Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada. Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas pelas suas atitudes, elas tornam-se escravas, privam-se de sua liberdade. Somente a pessoa que corre riscos é livre!”
(Sêneca)
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