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Demência frontotemporal: o que é, sintomas, causas e tratamento parte 2

Possíveis causas
As causas da demência frontotemporal não estão bem definidas, mas alguns estudos apontam que podem
estar relacionada a mutações em genes específicos, ligados à proteína Tau e à proteína TDP43. Essas
proteínas são encontradas no corpo e ajudam as células a funcionar corretamente, entretanto, por razões
ainda não conhecidas estas proteínas parecem se acumular em diferentes regiões do cérebro, alterando
as funções motoras, de linguagem e comportamento.
Como é feito o tratamento
O tratamento para demência frontotemporal é feito para reduzir os efeitos negativos dos sintomas,
melhorar a qualidade de vida e aumentar a expectativa de vida de uma pessoa, pois ainda não existem
medicamentos ou cirurgia para curar este tipo de distúrbio. Porém, alguns medicamentos podem ser
usados para estabilizar os sintomas como os anticonvulsivantes, antidepressivos e antiepiléticos.
É também importante incluir o cuidador e a família no processo de tratamento. Algumas das
recomendações são reduzir o ruído ambiental a que a pessoa com demência está exposta, optar por
atividades que não gerem estresse, conviver com um pequeno grupo de pessoas, praticar exercícios
regulares, além de psicoterapia cognitivo-comportamental.
À medida que este distúrbio evolui, a pessoa pode ter mais dificuldade de andar, engolir, mastigar e até de
controlar a bexiga ou o intestino e, desta forma, podem ser necessárias sessões de fisioterapia e
fonoaudiologia, que ajudem a pessoa a realizar essas atividades diárias.
Diferença entre demência frontotemporal e doença de Alzheimer
Apesar de terem sintomas parecidos, a demência frontotemporal não apresenta as mesmas alterações da
doença de Alzheimer. Além disso, na maioria das vezes, este tipo de demência é diagnosticado em
pessoas entre os 40 e os 60 anos, diferente do que ocorre na doença de Alzheimer em que o diagnóstico
é feito, principalmente, após os 60 anos.
Na demência frontotemporal também é mais comum surgirem problemas de comportamento, alucinações
e delírios do que perda de memória, que é um sintoma mais frequente na doença de Alzheimer. No caso
da demência frontotemporal, a perda de memória tende a acontecer principalmente nas fases mais
avançadas.

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