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Marisa de Azevedo Monte nasceu no Rio de Janeiro, no dia 1º de julho de 1967. Assim, desde pequena demonstrou interesse pela música, fazendo aulas de piano e bateria. Além disso, tinha como ídolos Maria Callas, Billie Holiday e Carmem Miranda. 

Com 18 anos, foi morar em Roma, com o sonho de aprofundar seus estudos de canto lírico. Por consequência, antes de voltar ao Brasil, ela fez um show em Veneza e lá se reencontrou com o produtor Nelson Motta. Assim, ele dirigiu seus primeiros shows mais profissionais logo depois de retornar ao país, produzidos em conjunto com Lula Buarque de Hollanda.

Depois de sua primeira apresentação em solos cariocas, no Jazzmania, a repercussão foi grande. Assim, ela foi intitulada como a nova sensação da cena musical brasileira e passou a ser conhecida. Nesse sentido, atingiu não só o público jovem de rock, como também adultos das cenas de jazz e MPB.

Do mesmo modo, ela continuou a se apresentar em teatros e participou, em 1989, de um especial de TV para a extinta Manchete. Em seguida, MM, seu primeiro álbum, chegou às lojas, apresentando diferentes sonoridades. Dentre elas, samba, jazz, bossa nova, rock, soul e mais elementos da black music.

Como resultado dessa mistura, ela logo emplacou seu primeiro hit, Bem Que Se Quis. Assim, a música foi um grande sucesso, sendo uma versão de Nelson Motta para a canção E Po´Che Fa´, de Pino Daniele. A canção foi trilha sonora da novela O Salvador da Pátria, aumentando ainda mais o seu alcance.

Marisa, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes se uniram em 2002 e lançaram vários hits como os Tribalistas. Assim, os sucessos Já Sei Namorar, Velha Infância e Passe em Casa embalaram aquele ano.

Portas, foi o álbum lançado durante a pandemia de Covid-19 e que contou com sessões remotas em cidades como Lisboa e Nova York. O projeto inclui colaborações de Marcelo Camelo, Seu Jorge e mais artistas de peso.