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Dudu Nobre
Tem de fato sangue azul a nobreza que Dudu Nobre carrega no nome. Não só pela boa cepa e estirpe de seu samba, mas também por toda a linhagem que compõe a rede de influências que vai resultar na formação de um dos mais bem-sucedidos meninos prodígio do gênero. Afilhado do baterista Wilson das Neves, João Eduardo de Salles Nobre, o Dudu, tem no samba mais padrinho do que casamento de jogador de futebol.
Ele começou a aprender percussão sob a batuta de mestre Jorjão, na infância feliz, em Vila Isabel. No cavaquinho, teve como professor o erudito Henrique Cazes. Em casa, com os pais, Anita e João Nobre, o engenheiro, vivia solto nas festas, que sempre contavam com o samba de gente como Beto Sem Braço, Geraldo Babão, Zeca Pagodinho Beth Carvalho e outros grandes nomes da música.
Por isso, ninguém se admirou quando aos dez anos o garoto faturava, com o parceiro Beto Sem Braço, o samba enredo da Alegria da Passarela, o embrião da escola-mirim Aprendizes do Salgueiro, onde Dudu era praticamente um mestre, conquistando mais três sambas até completar 15 anos. Tudo isso sem esquecer o Cacique de Ramos, que frequentou desde os 10, na companhia dos pais, e a partir dos 12, sozinho mesmo.
Dudu Nobre iniciou sua carreira fonográfica em 1999, com maravilhas como “Feliz da Vida”, em parceria com Nei Lopes, “São José de Madureira” (Beto Sem Braço e Zeca Pagodinho), “Quebro, Não Envergo” (Dudu), Reverendo Blá Blá (Luiz Grande – Barbeirinho do Jacarezinho – Marcos Diniz) e “No Mexe Mexe, No Bole, Bole”, entre outras.
A regravação de “Goiabada Cascão”, velho partido de Wilson Moreira e Nei Lopes, sucesso na voz da madrinha Beth Carvalho lá nos idos de 80. A música entrou como bônus no CD e acabou voltando ao topo das paradas com a boa interpretação de Dudu, que não nasceu no berço, mas no trono esplêndido do samba. Nos seguintes vieram vários lançamentos e muitos outros sucessos que caíram no gosto dos fãs.
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