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SAÚDE EM FOCO

Confira alguns dos principais sintomas de AVC

– Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo;

– Sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo;

– Perda súbita de visão em um olho ou nos dois olhos; – Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem;

– Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente;

– Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.

Não espere o pior passar

Outra mania muito perigosa – principalmente quando o assunto é derrame cerebral – é esperar a dor passar para, então procurar um médico. No geral, pensamos que é melhor deixar a pessoa se estabilizar, para evitar qualquer sofrimento em uma viagem ao hospital ou socorro.

Entretanto, na suspeita de um AVC, o ideal é encaminhar essa pessoa para o hospital o mais rápido possível. “É preciso entender que uma característica fundamental do AVC é a sua instalação súbita, e cada minuto perdido poderá fazer diferença lá na frente, na hora da recuperação, uma vez que quanto maior é o dano cerebral, maiores são as sequelas”, lembra o neurologista André Felício, de São Paulo. Os danos de um AVC são consideravelmente maiores quando o atendimento demora mais de três horas para ser iniciado.

Inclusive, no caso de AVC isquêmico, o médico pode dar ao paciente um medicamento antitrombótico, que deve ser aplicado em até quatro horas e meia após o início dos sintomas. Esse medicamento diminui em 30% o risco de sequelas do AVC isquêmico e em 18% a mortalidade.

Não dê AAS

Muito se fala também sobre ministrar uma pílula de AAS (ácido acetilsalicílico) quando uma pessoa está sofrendo um AVC, já que ela afinaria o sangue e impediria um novo êmbolo. Apesar de ser um raciocínio correto, ele só traria algum benefício para pessoas que sofreram um AVC isquêmico – e ainda sim não é nada muito expressivo. “Nos casos de AVC hemorrágico, o ácido acetilsalicílico pode piorar ainda mais o sangramento, agravando o quadro”, explica a neurologista Adriana Ferreira Barros Areal, do Hospital Santa Luzia, em Brasília.

E como não é possível saber qual tipo de derrame cerebral a pessoa está tendo sem avaliação médica, o conselho é não dar qualquer medicamento e encaminhá-la para o hospital.

Toda recuperação é igual?

Não, o andamento do paciente após um AVC pode variar muito. Tudo depende de fatores como extensão do AVC, local do cérebro onde ele aconteceu, demora no tratamento, idade, tipo de derrame, doenças relacionadas… Não há regra.

 

 

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