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Amamentação como fator de proteção contra o câncer de mama

É comum propagandas com divulgações a respeito dos benefícios da amamentação para o bebê mas, nesses anos de atuação dentro do cenário do puerpério, vejo pouco investimento da mídia ao comunicar que as mães podem se beneficiar do aleitamento. O fato é que, além do fator estético e de saúde da perda de peso que o aleitamento promove, ele também pode proteger contra o câncer de mama.

Prevenção da hemorragia pós-parto, quando se pensa no pós-parto imediato;

Gasto calórico aumentado durante o período de amamentação, o que ajuda a mulher a retornar mais facilmente ao peso do período pré gravídico, com resgate da autoestima em muitos casos;

Conexão entre mãe e bebê;

Proteção contra o câncer de mama.

Romantizar a amamentação é um erro, eu sei! Até porque passei por ela e entendo que o início é como “enxugar gelo”, a demanda é exacerbada e o agravante que mais nos desmotiva é a privação de sono – geralmente é o que mais escuto no consultório e me solidarizo, já que foi meu desafio também. Afinal, como encontrar o equilíbrio e permanecer amamentando?

O câncer de mama é o mais prevalente e o mais incidente entre as mulheres de todas as regiões do Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Além disso, ele é a primeira causa de morte pela doença em mulheres no nosso país. Diante disso, podemos nos alegrar em ver na amamentação um fator de proteção contra essa grave doença.

A forma como essa proteção acontece, de maneira simples, é a seguinte: durante o período de aleitamento, o corpo feminino fica menos exposto a determinados hormônios que estão ligados a uma incidência maior de câncer de mama. Além disso, alguns processos que ocorrem nessa fase promovem a eliminação e renovação de células que poderiam ter lesões no material genético, diminuindo assim as chances da doença.

Vale ressaltar que, quanto maior o período em que a mãe amamenta, mais ela estará protegida e, sendo assim, é muito importante incentivar o aleitamento.

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