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SAÚDE EM FOCO
Não é só a mãe: familiares próximos também devem se vacinar durante a gravidez
A jornada da gestação é repleta de cuidados, consultas médicas e medidas preventivas para garantir o bem-estar da mãe e do bebê que está a caminho. No entanto, nesse processo, muitas vezes os familiares próximos esquecem de se cuidar – o que é um problema, já que a saúde deles pode impactar o desenvolvimento do bebê¹.
Isso acontece porque os recém-nascidos possuem sistema imunológico imaturo, o que os tornam especialmente suscetíveis a contrair infecções e desenvolver suas formas mais graves¹. Portanto, é fundamental que todos aqueles que estarão em contato direto com o bebê, incluindo pais, avós, irmãos e babás, tomem medidas para garantir um ambiente seguro e saudável para a criança¹.
Como prevenir doenças?
Os médicos aconselham a prática de hábitos saudáveis, como garantir noites bem dormidas, adotar uma alimentação equilibrada e se exercitar regularmente, destacando ainda a importância da vacinação2,3.
A vacina contra a gripe é uma das mais indicadas para quem vai conviver com o bebê, pois ele estará muito vulnerável à doença¹, mas não poderá se vacinar contra ela até que complete seis meses de vida⁴. É importante ressaltar que a vacina contra a gripe deve ser feita anualmente, pois a composição do imunizante é atualizada todos os anos de acordo com as cepas que têm maiores chances de se espalhar⁵.
Outra vacina essencial é a dTpa, que protege contra difteria, tétano e coqueluche¹. A coqueluche é uma infecção respiratória altamente contagiosa que pode ser particularmente grave em crianças com até seis meses de idade e, em casos extremos, é capaz de levar à óbito⁶.
Familiares são a maior fonte de infecção de coqueluche para os recém-nascidos7. Para garantir a proteção do bebê, existe uma estratégia chamada Cocoon (casulo em inglês), que consiste em vacinar as pessoas mais próximas do recém-nascido a fim de evitar a disseminação da coqueluche7.
Qualquer pessoa que tenha algum contato com o bebê que não tenha recebido esse imunizante deve fazê-lo pelo menos duas semanas antes de entrar em contato com o recém nascido, permitindo que os anticorpos se desenvolvam a tempo¹.
Atualização da caderneta de vacinação
Para determinar se outras vacinas são necessárias, o primeiro passo é consultar um médico ou visitar um posto de saúde. Lá eles poderão verificar o histórico de vacinação de familiares próximos e identificar os imunizantes que ainda precisam ser administrados antes da chegada do bebê. Esse gesto contribui para a criação de um ambiente mais seguro para a criança e para o bem-estar de toda a família.
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