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Autismo leve: quais os sintomas e como saber se tem

O autismo, ou transtorno do espectro do autismo (TEA), é uma condição de desenvolvimento neurológico que se manifesta principalmente durante a primeira infância, sendo caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social, além da presença de comportamentos e/ou interesses repetitivos ou restritos.

O autismo é dividido em três níveis, de acordo com a forma como limitam ou prejudicam o funcionamento diário. O autismo leve se enquadra no nível 1 de autismo, classificado como “requerendo apoio”, ou seja, é necessário algum nível de suporte.

Mas quais são os sintomas de autismo leve e como saber se uma criança, por exemplo, tem este nível de autismo? Continue lendo para entender!

Quais os sintomas do autismo leve?

O mais correto é falar sobre as características do autismo leve. “Nesses casos, observa-se uma série de desafios relacionados à comunicação social, como dificuldade em iniciar interações sociais e um potencial reduzido para demonstrar interesse em conexões sociais”, explica Lizandra Arita, psicóloga da Clínica Mantelli.

Segundo ela, em termos de comportamento, há uma rigidez na adaptação em diferentes contextos, podendo também haver dificuldades na transição entre atividades e problemas relacionados à organização e ao planejamento. Também podem haver obstáculos significativos em alcançar a independência devido a esses desafios enfrentados.

Então, como identificar autismo leve?

Os sinais de autismo normalmente são notados na infância e bebês podem ter sinais de autismo, porém, “o diagnóstico é mais fidedigno depois dos 2 anos, quando é possível avaliar melhor as habilidades sociais, de comportamento e linguagem”, fala Tatiana Mota da Silva, pediatra da Clínica Mantelli.

Em bebês e crianças pequenas, a dificuldade para fixar o olhar é um dos primeiros sinais observados “Mas é muito sutil nesse momento, conforme a criança vai evoluindo, vai ficando um pouquinho maior, vão passando os meses, a gente tem que associar os sinais, não é só isso, mas isso já é um sinal”, completa Cecília Gama, pediatra integrativa da Clínica Mantelli.

Com a evolução do desenvolvimento podem aparecer outros sinais. Por exemplo, a criança não dá tchau, não aponta, não interage com outras crianças e prefere brincar sozinha. Movimentos  repetitivos de algum tipo com a mão ou até com a cabeça também são comuns. (Tema segue amanhã)

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