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SAÚDE EM FOCO
Causas comuns para coceira no couro cabeludo (1)
Não tem nada que dê mais impressão de sujeira do que aquela coceira do couro cabeludo. Além de incômoda, parece que o cabelo não foi lavado corretamente.
Por mais que seja normal coçar a cabeça de vez em quando (mesmo que por reflexo!), às vezes esta coceira pode estar relacionado a algum problema de saúde, como caspa, piolhos e até estresse!
Se você anda coçando muito seu couro cabeludo, veja o que pode causar a sua coceira:
Caspas
A caspa, ou dermatite seborreica, é uma velha conhecida quando se fala em coceira no couro cabeludo. Ela é a descamação aumentada do couro cabeludo, que faz com que os “floquinhos” brancos apareçam. A caspa é causada por diversos fatores e está muito relacionada a um aumento da oleosidade na região.
A dermatologista e tricologista Juliana Annunciato, especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), explica que a pele é trocada a cada 21 dias,o que gera uma descamação normal e que não é notada. ?Quando há um problema, essa descamação se acumula, o que gera a caspa”, explica a especialista.
Mas a boa notícia é que ninguém precisa viver com caspa para sempre. É possível acabar com a caspa com mudança de hábitos ou tratamentos específicos.
Piolhos
O terror das mães de crianças, das escolinhas, dos cabeleireiros é uma das maiores causas de coceira no couro cabeludo são os piolhos. Eles são pequenos insetos que se multiplicam rapidamente e o seu tipo mais comum vive no couro cabeludo, nas sobrancelhas e até nos cílios.
A pessoa contrai piolhos ao entrar em contato com o inseto ou seus ovos, também chamados de lêndeas. Elas ficam no cabelo e podem ser confundidas com caspas, mas a principal diferença é que elas não podem ser escovadas facilmente para fora dos fios. Sensação de movimento nos cabelos e pequenas saliências no couro também são sintoma de piolhos.
“No tratamento dos piolhos podem ser usados xampus, loções ou até remédios orais, avaliados caso a caso. Os xampus também podem gerar uma dermatite de contato por serem irritativos, justamente por isso é necessária a avaliação”, diz Aline Marcassi, dermatologista do Amato Instituto de Medicina Avançada. (esse tema segue no programa de amanhã)
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