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O Pique Novo foi formado em 1989 no bairro de Ricardo de Albuquerque, no subúrbio do Rio de Janeiro. A banda surgiu das constantes brincadeiras dos integrantes do grupo com os instrumentos nos encontros de fim-de-semana no quintal da “Vó Doca”. Começaram a tocar em festas de rua, bares e pequenas casas de show. Lançaram dois discos pela Paradoxx e mais três pela Sony Music.

A ascensão do grupo se deu principalmente depois do segundo álbum pela Sony, o primeiro CD ao Vivo, onde comemoravam 10 anos de carreira. Gravado na quadra da Beija-Flor em Nilópolis (Rio de Janeiro), o CD chegou a ganhar disco de Ouro pelas mais de 100 mil cópias vendidas.

Porém, em meio a todas essas conquistas, um trágico acontecimento em 31 de julho de 2003, interrompeu, temporariamente, essa escalada vitoriosa. O Pique Novo perdeu Rogério Pique (Rogerinho), um de seus principais integrantes. O músico foi assassinado covardemente dentro de seu carro, quando voltava pra casa depois de um show, na zona sul do Rio.

Após vários anos, a música “Uma estrela”, sucesso do Pique Novo nos anos 2000, ganhou uma nova roupagem. No novo projeto do grupo “Histórias pra cantar”, lançado em julho de 2023, a canção foi regravada ao lado do Sorriso Maroto, e foi lançada como homenagem a Rogério Pique, que foi morto em um assalto em 2003. 

A homenagem, aliás, também atende um pedido especial de Bruno Cardoso, vocalista do Sorriso Maroto, que ao aceitar o convite para participação no projeto, ressaltou o seu desejo de que fosse na música “Uma estrela”. São pelo menos 35 anos de história, vários álbuns lançados, quatro DVDs, disco de ouro e muitas “Histórias Pra Cantar”.