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“CONHEÇA UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA DO SEU ARTISTA FAVORITO!”

Evaldo Braga

O cantor Evaldo Braga trabalhou por muito tempo como engraxate, nas portas de rádios e
gravadoras. Foi com o emprego que conheceu diversos artistas, tal como Nilton César, que
ofereceu a primeira chance de emprego no meio artístico, como seu divulgador. Foi como
divulgador que conheceu Edson Wander e apareceu pela primeira vez no ramo musical,
compondo “Areia no meu Caminho” juntamente com Reginaldo José Ulisses.
Evaldo Braga, ficou conhecido como o ídolo negro do Brasil, viveu apenas 25 anos, pois sua
estada nesse planeta foi interrompida bruscamente num acidente automobilístico na noite de
31 de janeiro de 1973. Não teve pais conhecidos, tendo sido criado num orfanato fluminense,
juntamente com o ex-jogador de futebol Dadá Maravilha. Sua mãe, da cidade de Campos, o
abandonou numa lata de lixo. Foi nela que se inspirou para compor seu maior sucesso, “Eu
Não Sou Lixo”.
Pouco conhecido atualmente do público, o campista Evaldo Braga experimentou estrondoso
sucesso nos anos 70 com músicas como “Sorria, Sorria”, “A cruz que carrego”, “Tudo fizeram
para me derrotar” e “Eu não sou lixo”, entre outras. Com um fortíssimo apelo popular e
conhecido como “O Ídolo Negro do Brasil”, Evaldo viveu uma carreira breve, porém muito
intensa. Quando morreu, o cantor fazia cerca de 70 apresentações por mês. Até a sua morte,
foram lançados dois discos LPS e seis compactos. Para se ter ideia do sucesso vivido pelo

cantor, no ano de sua morte, foram inúmeras as participações em programas como Chacrinha
e Silvio Santos, os mais populares da época.
Certamente, são poucos os que em alguma passagem da vida já não ouviram a canção “Sorria,
meu bem, sorria, da infelicidade que você procurou”, ou senão, partes da mesma que dizem
“chorar pra que, chorar, você deve sorrir que outro dia será bem melhor”. Poucos sabem que
essa música se tornou celebre na voz melodiosa de um campista com uma história digna de
roteiro de filme.

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