Uma das principais características da geração jovem atual é, sem dúvida, o tempo excessivo
diante das telas. É comum, inclusive, achar pais e responsáveis com dificuldades para lidar com
a situação. O fato é que passar longas horas no celular, no computador, em tablets e afins
aumenta o comportamento sedentário, que é fonte de diversos problemas para a saúde física
e mental.
Pessoas com maior tempo nesse estado praticam menos atividade física, podem desenvolver
transtornos alimentares e problemas relacionados ao sono, sendo esses fatores que também
têm impacto na saúde mental. Mas para lidar com o problema, ele lembra que antes é preciso
interromper um ciclo que atinge toda a família. Afinal, hoje em dia boa parte dos familiares ou
das pessoas que convivem nas mesmas residências está presa às telas, até mesmo na hora das
refeições.
Sendo assim, é importante que os pais ou os responsáveis reconheçam que a melhor forma de
afastar os adolescentes dos aparelhos eletrônicos é por meio do diálogo, e principalmente do
exemplo. “Mudança de hábito é algo complexo e difícil, então não é viável bloquear
completamente a tela desse adolescente, mas diminuir aos poucos e conversar sobre esse uso.
Fazer uma reconexão familiar de sentar junto, conversar sobre o dia, conversar entre família”,
orienta.
Seguindo esse fluxo, a atividade física em conjunto também pode ser realizada em algum
momento. O suporte social, seja de familiares ou de colegas e amigos, é de grande importância
para diminuir o comportamento sedentário e melhorar a saúde mental. “Uma das estratégias
mais promissoras para diminuir o tempo de tela nessa faixa etária é interagindo com o
adolescente e preenchendo esse tempo com outras coisas”.
Comentários