Você sabia que o açúcar comum, aquele branco e refinado, que usamos no dia a dia não é o
único jeito de adoçar os alimentos que tanto amamos? Claro, existem os adoçantes químicos
que já fazem essa substituição, mas a indústria de alimentos segue inovando diariamente e
buscando opções mais saudáveis e naturais de deixar sua vida mais doce. Além do que, você
sabe: exagerar no açúcar refinado não é legal.
O adoçamento natural, com base em técnicas e matérias-primas diversas, acabou se tornando
popular como uma maneira de substituir o açúcar branco refinado. A seguir, a gente te
apresenta alguns adoçantes baseados em ingredientes da natureza. Preparados?
Bom, além das opções mais conhecidas como stévia, mel e açúcar de coco, existe um outro
jeito de extrair doçura de ingredientes naturais, quer saber como?
Maltose
Diferente do açúcar refinado, a maltose é resultado do encontro de duas glicoses unidas, sem
o elemento da frutose. É bem comum encontrar esse tipo de adoçamento hoje em dia em
alimentos como achocolatados e bebidas energéticas, que usam como base sementes e outras
partes de plantas à medida que elas usam energia para germinar. Assim, alimentos como
cereais, algumas frutas e até a batata-doce podem ser usados no processo de criação desse
adoçante natural.
A maltose, ou extrato de malte, é usada pela indústria alimentícia por ser versátil: ele se
adapta tanto a temperaturas altas como ao congelamento sem perder suas características. A
maltose não contém frutose, ou seja, apresenta benefícios à saúde, se consumida de maneira
moderada (claro).
Um dos processos comuns, utilizado inclusive na produção de achocolatados, é o
processamento de malte e cevada. Apesar desses dois cereais estarem associados à cerveja,
eles podem servir para o adoçamento. Através de um processo de extração de alta tecnologia,
essa dupla é incorporada aos alimentos que precisam ser adoçados. Isso se chama maltagem, e
depois dela o alimento não apenas fica saboroso, mas também nutritivo!
Stévia
Um bom exemplo é a stévia, extraída das folhas de um arbusto de mesmo nome encontrados
na vegetação nativa daqui da América do Sul.
O adoçante à base dessas folhas é resultado do extrato de dois compostos da stévia: o
esteviosídeo e o rebaudiosídeo A. Apesar do sabor ligeiramente diferente, ele acaba servindo
como uma boa alternativa ao açúcar branco refinado extraído da cana, com a vantagem de
conter zero calorias, o que o torna ideal para dietas mais restritivas.
A stévia também ajuda – quando consumida com moderação, certo? – a regular a pressão
arterial, os níveis de açúcar no sangue e também a insulina, ou seja, é um adoçante natural
indicado para pessoas que convivem com diabetes.
Xilitol
Outra opção é o xilitol, cuja doçura e sabor se assemelham mais ao açúcar branco refinado. Ele
é extraído do milho ou da madeira de bétula, uma planta de pequeno porte com muitas
propriedades medicinais, e é encontrado em muitas frutas e vegetais. Ele possui apenas 2,4
calorias por grama, e isso quer dizer 40% menos calorias que o açúcar branco refinado.
Uma de suas características é a ausência da frutose, o açúcar natural contido nas frutas, que,
em excesso pode causar problemas de saúde, como por exemplo a temida e silenciosa gordura
no fígado.
Açúcar de Coco
O coco também dá origem a uma substância com poder de adoçamento, além de ter
nutrientes como ferro, zinco, cálcio e potássio. O açúcar de coco é extraído da seiva do
coqueiro e contém índice glicêmico, – ou seja, açúcar –, menor do que o do açúcar branco
refinado. Além disso, ele contém uma fibra solúvel chamada inulina. Um dos efeitos dessa tal
inulina no organismo é o retardo da digestão, prolongando a sensação de saciedade e
ajudando a promover uma flora intestinal saudável. Aliás, aproveite para conferir esse texto
com dicas de alimentação rica em fibras, que vai te ajudar a melhorar o funcionamento do seu
intestino!
Mel
Mais antigo que o açúcar de cana é o mel de abelha. Desde o Egito Antigo há relatos de seu
uso tanto como alimento quanto para adoçar receitas. O mel é rico em vitaminas, minerais e
antioxidantes como ácidos fenólicos e flavonóides.
Agora que você conhece todas essas opções, pode muito bem dar uma variada de vez em
quando, que tal? Trocar o açúcar por stevia no café ou procurar um achocolatado maltado
para o seu leitinho, adoçar seu chá com mel e por aí vai. Além de ser bom para a saúde, a
gente aposta que você vai curtir sentir o gostinho de outros tipos de doce.
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