A hipertensão pode aparecer durante a gravidez ou já ser uma característica da mãe desde
antes. Em ambos os casos, pode trazer diversos riscos à gestante, pois a pressão alta altera o
fluxo sanguíneo da placenta para o feto causando inúmeros transtornos que podem culminar
com sérias complicações como a diminuição do aporte de oxigênio para o feto.
Já no caso da mãe, o quadro pode desenvolver-se para a eclâmpsia, quando ocorrem
convulsões na hora do parto. Por isso é muito importante que a grávida acompanhe sempre
essa taxa com seu médico.
Ela também pode e deve tomar cuidados, como restringir o sal e controlar o peso. Para as
mulheres que já tomavam medicamentos para controlar a pressão, podem ter que fazer troca
de medicamento para não prejudicar a criança, mas tudo isso será avaliado pelo médico.
Tipos
A hipertensão pode ser dividida em três estágios, definidos pelos níveis de pressão arterial.
Esses números, somados a condições relacionadas que o paciente venha a ter, como diabetes
ou histórico de AVC, determinam se o risco de morte cardiovascular do paciente é leve,
moderado, alto ou muito alto. Além disso, quanto mais alta a pressão arterial, maior a chance
de o paciente precisar usar medicamentos.
Estágio I: hipertensão acima de 130 por 90 e abaixo de 160 por 100
Estágio II: hipertensão acima de 160 por 100 e abaixo de 180 por 110
Estágio III: hipertensão acima de 180 por 110.
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