De acordo com Raquel Muarrek, infectologista, a herpes pode ser considerada uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível). No caso da infecção oral, ela é comumente transmissível enquanto houver vesícula ou lesões na região.
Entretanto, segundo a infectologista, mesmo quando a crosta não está totalmente visível na superfície da boca, o vírus ainda pode causar a contaminação em outras pessoas que entrarem em contato com o mesmo.
Apesar dos sintomas de herpes labial serem tratáveis, a médica alerta que a infecção primária pelo vírus pode ser extremamente grave, levando ao quadro de meningite e cavidade oral. Caso haja contato com a região íntima, a herpes genital pode, até mesmo, impedir que a micção aconteça pelo excesso de dor causado.
E não é só o beijo na boca que traz complicações. Se uma pessoa com herpes labial beijar um recém-nascido, por exemplo, o vírus pode atingir o nervo do bebê, o que provoca um quadro grave de saúde, considerando que seu sistema imunológico ainda está em desenvolvimento.
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