Alguns aparelhos, como o Respiron, podem ser implementados durante as sessões para
promover a melhora do condicionamento respiratório. Entretanto, segundo o especialista
João Paulo Silveira, o uso isolado de equipamentos não garantem uma boa qualidade de vida e
de atendimento.
Durante os atendimentos, são repassados exercícios que dependem unicamente da atividade
respiratória do paciente, de acordo com cada quadro, explica.
Exercícios
João conta que a maneira mais utilizada para verificar a atividade pulmonar é o inspira pelo
nariz e solta pela boca, indicando que o paciente respire pelo diafragma. Apesar de parecer
simples, o especialista conta que o exercício permite que o profissional avalie o quadro real do
paciente e até a melhora (ou não) do mesmo.
Há também a respiração por tempos (fracionada) – quando avaliamos o cansaço desse
paciente. Por exemplo, quando se inspira pelo nariz em 4 tempos/seg. e solta o ar em 6
tempos/seg. Existem manobras manuais aplicadas pelo fisioterapeuta que, associadas a
padrões respiratórios, auxiliam na eliminação de secreções, expansão pulmonar, entre outros
benefícios, explica.
Também é possível utilizar aparelhos ou objetos durante as sessões, como os incentivadores
respiratórios, que são instrumentos simples e portáteis originalmente desenvolvidos para melhorar a expansão pulmonar, promover ou favorecer a higiene brônquica e obter
fortalecimento da musculatura ventilatória.
A respiração com auxílio de prótese ventilatória pode ser não invasiva (com máscaras
acopladas ao nariz e boca do paciente) ou as invasivas (ligadas ao paciente através de
traqueostomia ou intubação orotraqueal). Também é comum a realização de drenagem,
pressão manual torácica pelo fisioterapeuta, aspiração de vias aéreas superiores e outros, diz
João.
Comentários