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Brasil gera 155 mil empregos formais em janeiro, diz governo, e desacelera em relação a 2021

Dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados pelo Ministério do Trabalho. Em janeiro do ano passado, foram abertas 254 mil vagas com carteira assinada.

O Brasil gerou 155,2 mil empregos com carteira assinada em janeiro deste ano, informou nesta quinta-feira (10) o Ministério do Trabalho e Previdência. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Ao todo, o país registrou em janeiro 1.777.646 contratações e 1.622.468 demissões.

O resultado representa piora na comparação com janeiro de 2021, quando foram abertas 254,3 mil empregos formais na economia. Já em janeiro de 2020, segundo o painel do emprego, foram abertos 112,1 mil empregos com carteira.

A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia no início do ano passado

Ao final de janeiro de 2022, o Brasil tinha saldo de 40,8 milhões de empregos com carteira assinada.

Isso representa aumento na comparação com dezembro do ano passado (40,7 milhões de empregos) e, também, com janeiro de 2021, quando o saldo estava em 38,2 milhões.

Caged x Pnad

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não inclui os informais.

Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil recuou para 11,1% no trimestre encerrado em dezembro, mas a falta de trabalho ainda atinge 12 milhões de brasileiros. “Embora o cenário tenha melhorado em 2021, o patamar pré-Covid ainda não foi recuperado”, destacou o IBGE.

Fonte:g1.globo.com

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