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Conheça um pouco mais da história do seu artista preferido!
Jorge Aragão
O sambista Jorge Aragão começou sua carreira na década de 70, em bailes e casas noturnas.
Como compositor, despontou em 1977, quando Elza Soares gravou sua composição
Malandro (com Jotabê). Foi integrante do grupo Fundo de Quintal (núcleo do gênero
pagode) e um de seus principais compositores e letristas, tendo por isso abandonado o
conjunto algum tempo depois para dedicar-se à carreira solo. Quase todos os grandes
intérpretes de samba (Beth Carvalho, Alcione, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila) têm canções
de Jorge Aragão em seu repertório.
O primeiro disco solo, Jorge Aragão, veio em 1982, pela Ariola. Conhecedor do carnaval
carioca, foi comentarista dos desfiles de escolas de samba nas TV Globo, Manchete e nos
últimos anos no projeto Carnaval do Povão pela CNT. Com doze discos lançados, excursionou
pelos Estados Unidos e se apresenta em várias cidades do Brasil. Entre seus sucessos estão
Coisinha do Pai (com Almir Guineto e Luiz Carlos), consagrado na gravação de Beth Carvalho
que valeu uma gravação inédita em 1997 para acordar Mars Pathfinder um robô da Nasa em
Marte; Coisa de Pele, Vou Festejar, Alvará, Terceira Pessoa, Amigos… Amantes, Do
Fundo do Nosso Quintal e Enredo do Meu Samba entre outras.
Autor da música ;Eu e Você Sempre que estourou em 2000 juntamente com o grupo
Exaltasamba. Com mais de 40 anos dedicados inteiramente à MPB, Jorge Aragão continua em
atividade. O veterano do samba se mantém firme no mercado, apostando em uma série de
CDs ao vivo, por onde ele passa é casa lotada na certa.
Após vencer a Covid, Jorge Aragão dá início a um novo capítulo de sua carreira. O sambista,
que contraiu Covid-19 em outubro do ano passado e ficou internado na Unidade de
Tratamento Intensivo (UTI), retornou aos palcos trazendo música inédita sobre um tema que
não poderia ser outro: o ano de 2020 e a pandemia, 2020 d.C, gravada parte no Brasil e
parte nos EUA.
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