Sem dúvida o risco maior fica para o fumante, que consome por completo as substâncias presentes no cigarro. Mas quem está por perto apenas inalando a fumaça do ambiente também compartilha dos riscos de desenvolver doenças relacionadas ao tabagismo, incluindo câncer de pulmão e problemas cardiovasculares. E no ambiente doméstico, essa exposição pode ser inevitável para os pequenos.
Segundo o Ministério da Saúde, bebês e crianças são ainda mais suscetíveis ao tabagismo passivo, isso porque o fumante pode ser um dos pais ou responsáveis, e por elas serem impotentes diante da situação. Além disso, conforme o artigo da Sociedade Brasileira de Pediatria, o desenvolvimento incompleto do aparelho respiratório e a relação entre o volume de substâncias tóxicas inaladas e o peso da criança tornam a exposição ao cigarro ainda mais maléfica durante a infância.
No caso de mulheres grávidas expostas à fumaça, elas correm o risco de ter bebês com malformações congênitas, com baixo peso ao nascer ou ainda natimortos. Em relação aos bebês em fase de amamentação, estudos apresentados pela Sociedade Brasileira de Pediatria sugerem que eles podem ter menor capacidade intelectual, maior risco de morte súbita e grave acometimento respiratório e imunológico.
Ainda segundo informações do Ministério da Saúde, os efeitos da fumaça podem ser sentidos imediatamente pelos fumantes passivos. Sendo alguns deles: irritação nos olhos, tosse, dor de cabeça e alergias, principalmente nas vias respiratórias. No caso das crianças, é percebido um aumento do número de infecções respiratórias e elevação da pressão arterial.
Bebês:
Risco 5 vezes maior de morte súbita sem uma causa aparente.
Maior risco de doenças pulmonares até um ano de idade.
Em crianças:
Maior frequência de resfriados e infecções do ouvido médio.
Risco aumentado de doenças respiratórias como pneumonia, bronquites e intensificação da asma. (Informações saudebrasil.saude.gov.br)
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