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Chegada do inverno reforça cuidados com saúde cardiovascular
A chegada do inverno a partir de amanhã reforça a importância dos cuidados com a saúde cardiovascular. Embora não haja uma relação comprovada das baixas temperaturas com as doenças do coração, há fatores indiretos que podem provocar maior incidência de infarto, tromboses venosas e acidentes vasculares.
O frio também pode influenciar nos controles dos fatores risco das doenças respiratórias, explica o cardiologista Henrique Patrus, da rede Mater Dei.
Os cuidados envolvem prática de atividade física e dieta equilibrada. “No inverno, a gente descontrola os fatores de riscos sociais. Há tendência de aumento de consumo de álcool, cigarro e de alimentação irregular”, afirma o médico.
Com relação à prática esportiva, o especialista destaca ser necessário atenção com o uso de roupa adequada, principalmente em exercícios ao ar livre.
“Também é preciso tomar cuidado com o pós-atividade”, destaca. Isso porque o “suor pode esfriar rapidamente, aumentado a sensação de frio”.
Sintomas
É importante observar o próprio corpo. Um dos sintomas mais perigosos é a dor torácica, que pode indicar infarto. No entanto, outros sintomas menos comuns não podem ser ignorados.
“Como queimação ou sensação de peso no tórax, dor ou desconforto na barriga, dor na região nas costas, e outros sintomas inespecíficos, seja náuseas ou mal-estar”, afirma Patrus.
Conforme o médico, cansaço ou falta de ar e coração acelerado podem indicam insuficiência cardíaca e arritmias.
“Pode ser um alerta quanto a um evento novo e agudo ou uma descompensação de doença já preexistente”, destaca.
Outra doença cardiovascular que exige diagnóstico e atendimento precoce, alerta o especialista, é o Acidente Vascular Cerebral (AVC).
“Fraqueza de braços ou pernas, dificuldade para fala e distúrbios de visão são sintomas”, destaca.
Estudos
Estudos publicados em revistas científicas relacionam maior incidência de eventos ligados ao coração, como infartos, durante os períodos de temperaturas mais baixas. “A relação é mais forte em países com invernos mais rigorosos”, diz.
Embora os estudos relacionem a incidência, não há explicação que apresente uma resposta cientificamente comprovada.
O aumento dos gastos energéticos para manter o corpo aquecido, com consequente aceleramento dos batimentos cardíacos, é uma possível explicação.
Outra relação indireta está relacionada ao descontrole de fatores de risco associados ao surgimento ou agravamento de doenças cardiovasculares, como sedentarismo, tabagismo, descontrole da pressão arterial, níveis de colesterol elevados e alcoolismo.
Fonte: hojeemdia.com
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