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Ipatinga tem primeiro caso suspeito de varíola dos macacos

A Prefeitura de Ipatinga, por meio da Secretaria de Saúde (SMAS), confirmou nessa semana que o município tem o primeiro caso suspeito da varíola dos macacos. Trata-se de uma criança de sete anos, que teve contato com parentes da cidade de São Paulo e cujo quadro está sendo monitorado pela equipe do Hospital Municipal Eliane Martins (HMEM).

“Não há motivo para pânico ou alarme, uma vez que o paciente já tomou as medicações e se encontra estável, mas devemos continuar agindo preventivamente. A evolução geralmente é benigna e não tem uma transmissibilidade rápida, como é o caso da Covid-19. Porém, a pessoa deve ficar em isolamento, pelo prazo médio de 21 dias, até que as lesões desapareçam, sejam bolhas ou crostas. Pedimos à população que fique atenta, para que os casos suspeitos possam ser monitorados. Assim, evitamos que a doença se espalhe”, destacou a infectologista do município, Carmelinda Lobato.

O que é a varíola dos macacos:

A varíola dos macacos é uma zoonose silvestre, ou seja, um vírus que infecta macacos chamado “monkeypox”, mas que incidentalmente pode contaminar humanos. A doença é transmitida por meio de gotículas, provocando lesões que se assemelham à catapora ou sífilis. Forma-se no corpo uma crosta que, gradativamente, cai.
Os sintomas iniciais incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. As lesões na pele se desenvolvem na maior parte das vezes no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo.

As lesões na pele podem ser pruriginosas (com irritação ou coceira na pele) ou dolorosas (peroladas e cheias de líquido, muitas vezes cercadas por círculos vermelhos).

As informações são da Tribuna do Leste, associada AMIRT.

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