O diagnóstico das micoses consiste, além das características clínicas e epidemiológicas, em exames laboratoriais, tais como o exame micológico, que inclui a visualização direta e a cultura, exame histopatológico, e exames sorológicos e moleculares.
Os fungos podem ser isolados de escarro, sangue, medula óssea, lavado brônquio-alveolar, líquor, tecido (pele, parênquima cerebral, osso, fígado, linfonodos, etc) e urina.
Não está descrita até o momento, a transmissão inter-humana das infecções fúngicas. Em caso de internação hospitalar, não há necessidade de isolamento dos doentes e as medidas de desinfecção de secreções e fômites devem ser as de uso hospitalar rotineiro.
Algumas medidas de prevenção podem ser implementadas, como a utilização de EPI para atividades agrícolas, práticas de ecoturismo, além das práticas de educação em saúde.
A grande maioria dos agentes etiológicos é encontrada no solo, vegetação, e material em decomposição, em áreas tropicais e subtropicais, em ambientes úmidos, e a ocorrência da infecção se dá, predominantemente, em populações de áreas rurais ou envolvidas em atividades agropecuárias, ecoturismo, caça, e em grupos com baixas condições socioeconômicas. Podem ocorrer surtos. As micoses oportunistas, são frequentes em pacientes com algum tipo de imunossupressão.
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