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Associação Médica Brasileira volta a recomendar uso de máscara contra Covid-19 no Brasil
Após o novo aumento de casos de Covid-19 no Brasil, em especial deivod à subvariante BQ.1, da Ômicron, a Associação Médica Brasileira (AMB) voltou a recomendar a adoção de medidas sanitárias como uso de máscaras e distanciamento social.
No último boletim, a entidade defendeu o aumento das taxas de vacinação com as doses de reforço e a garantia de imunizantes para todas as crianças de 6 meses a 5 anos, independentemente da presença de comorbidades.
O documento da AMB pediu ainda a agilidade na aprovação de vacinas bivalentes, que protegem contra mais de uma variante do novo coronavírus, e que as medicações já aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estejam disponíveis para os setores público e privado.
Segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, a média móvel de casos nesse domingo (13) chegou a 8.783. Sete dias antes, o número era de 3,8 mil.
No fim de semana, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde publicou nota técnica em que apontou aumento de 120% na média móvel de casos de Covid-19 e de 28% na de óbitos entre 6 e 11 de novembro, em comparação com a semana anterior. O órgão orientou que se mantenha medidas como higiene frequente das mãos e uso de máscaras faciais, além do isolamento para casos suspeitos e confirmados da doença.
Algumas universidades como a USP e a Unicamp, em São Paulo, voltaram a tornar obrigatório o uso de máscara em locais fechados. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro, o núcleo de doenças infecciosas também recomendou a volta das máscaras. Na PUC Minas, também há a sugestão do retorno da proteção facial.
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