A transmissão da Peste na forma bubônica ocorre por meio da picada de pulgas infectadas. Na forma pneumônica, a transmissão se dá por gotículas aerógenas lançadas pela tosse no ambiente. A maior transmissibilidade se dá no período sintomático, em que o bacilo circula no organismo em maiores quantidades. A transmissibilidade da peste pneumônica ocorre no início da expectoração, permanecendo enquanto houver bactérias no trato respiratório.
O período de incubação geralmente é de 2 a 6 dias na peste bubônica e de 1 a 3 dias na peste pneumônica. A peste continua sendo potencialmente perigosa em diversas partes do mundo. No Brasil, existem duas áreas distintas consideradas focos naturais: o foco do nordeste; foco de Teresópolis, no estado do Rio de Janeiro.
Existem outras áreas pestígenas localizadas no território mineiro do vale do Rio Doce e vale do Jequitinhonha, que podem ser consideradas como extensão do foco do nordeste. O foco do nordeste encontra-se distribuído nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco (com pequena extensão para o Piauí), Alagoas e Bahia. O Brasil não registra casos humanos de peste desde ano de 2005. O último caso ocorreu no estado do Ceará, no município de Pedra Branca.
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