No caso dos idosos, o cardiologista Fabio Bordin enfatiza que, além de preservar a saúde respiratória, muscular e óssea, a opção por uma vida não sedentária reduz o risco de declínio cognitivo provocado pelo envelhecimento. “À medida em que o idoso se exercita, sai de casa, interage socialmente, se movimenta, ou seja, abandona o ócio. Isso já traz um benefício até mesmo para retardar o Parkinson e a demência”, pontua.
Proteção contra o câncer
Como a obesidade é fator de risco para diversos tipos de câncer, a prática da atividade física, naturalmente, também é um método protetivo quanto às neoplasias. “Promove o equilíbrio dos níveis de hormônios, reduz o tempo de trânsito gastrointestinal, fortalece as defesas do corpo. Com isso contribui para prevenir, por exemplo, o câncer de intestino (cólon), endométrio (corpo do útero) e mama”, explica a oncologista clínica da Cetus Oncologia, Daiana Ferraz.
Ainda conforme a especialista, uma das razões pelas quais o exercício é aliado no combate à doença está atrelada à contração muscular ocasionada pelo esforço físico. “A contração produz proteínas com função anti-inflamatória e que atuam em vários órgãos do corpo. Essa ação colabora não só com a prevenção, mas com o enfrentamento de um câncer”, aponta.
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