Os prebióticos trazem diversos benefícios para a saúde, como melhora da saúde intestinal, fortalecimento do sistema imunológico, regulação do trânsito intestinal e produção de nutrientes.
“A fermentação dos alimentos prebióticos pelas bactérias probióticas pode levar à produção de vitaminas do complexo B e de alguns aminoácidos, nutrientes importantes para o organismo, ao controle de peso e à redução do risco de várias doenças”, afirmam os nutricionistas. Ainda não há um consenso de quantos prebióticos devemos consumir por dia, mas a Associação Científica Internacional de Probióticos e Prebióticos recomenda a ingestão de 5 gramas por dia.
Além disso, esses alimentos também possuem outros nutrientes e propriedades importantes para a saúde, como:
Propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias (cebola e alho)
Alicina e quercetina, que contribuem para o fortalecimento do sistema imunológico (alho-poró)
Vitaminas C e K, potássio e magnésio (alcachofra)
Vitaminas A, C e K, cálcio, ferro e potássio (folhas de dente-de-leão).
Como o estudo foi feito?
Afinal, como saber quais alimentos são boas fontes de prebióticos? Esse foi o objetivo por trás do estudo em questão. Para isso, os pesquisadores usaram descobertas científicas publicadas anteriormente para analisar o conteúdo prebiótico de 8.690 alimentos contidos no banco de dados de alimentos e nutrientes para estudos dietéticos.
De acordo com o estudo, cerca de 37% dos alimentos no banco de dados continham prebióticos, porém, dente-de-leão, alcachofra-de-Jerusalém, alho, alho-poró e cebola tiveram as maiores quantidades. Segundo os pesquisadores, a quantidade variava de cerca de 100 a 240 miligramas de prebióticos por grama de alimento (mg/g).
Comentários