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Câncer de mama: 63% acreditam que apenas autoexame é necessário para diagnóstico

A mamografia é o principal exame para o diagnóstico precoce do câncer de mama e a recomendação médica é que ele seja feito anualmente pelas mulheres a partir dos 40 anos de idade. Apesar disso, grande parte do público feminino ainda desconhece essa recomendação.

É o que aponta a pesquisa “Câncer de Mama no Brasil: desafios e direitos”, realizada pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) com 1.400 mulheres, a pedido da Pfizer. De acordo com o levantamento, 40% das entrevistadas acreditam que, em qualquer idade, a mamografia é necessária apenas quando outros tipos de exames, como o ultrassom, indicam alterações na mama.

Além disso, quase metade da amostra (48%) tem a falsa percepção de que, caso nenhuma lesão seja identificada na mamografia, a mulher fica liberada, a partir daquele momento, para fazer o autoexame em casa. Na realidade, o exame feito a partir da palpação deve ser feito rotineiramente por mulheres a partir dos 20 anos, assim como a mamografia deve ser repetida anualmente a partir dos 40.

Outro pensamento equivocado, descoberto pela pesquisa, é de que 63% das mulheres entrevistadas estão convictas de que o autoexame seria a principal medida para a detecção precoce do câncer de mama. Esse percentual chega a 68% entre as entrevistadas mais velhas, com 60 anos ou mais.

“A mamografia pode detectar tumores menores que 1 cm, enquanto aqueles muito pequenos podem não ser perceptíveis ao toque. Além disso, quando a mulher faz a palpação e não encontra alterações, pode deixar de fazer avaliações de rotina que detectam a doença precocemente, quando o prognóstico é muito melhor”, explica Adriana Ribeiro, diretora médica da Pfizer Brasil.

Outro dado levantado pela pesquisa é que 26% também não sabem que mulheres sem histórico de câncer de mama na família devem fazer mamografia anualmente. O mesmo porcentual de mulheres considera que a mamografia é necessária apenas a partir dos 55 anos ou a partir do momento em que a mulher entra na menopausa, uma taxa que chega a 35% entre as entrevistadas das regiões de Belém e Recife, sendo 43% entre aquelas que estudaram somente até o fundamental e 23% no grupo do ensino superior.

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