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A vacina contra a COVID-19 é segura para as crianças?

O mesmo rigor que tivemos no licenciamento das vacinas em idosos, adultos, gestantes e adolescentes, também ocorreu no caso das crianças de 5 a 11 anos. As vacinas passaram pelos rigorosos testes nas fases 1, 2 e 3. Atualmente, são mais de 20 milhões de doses aplicadas no mundo, nesta faixa etária, e com taxas de efeitos colaterais menores ainda do que observados em adolescentes acima de 12 anos. Ou seja, a vacina tem um perfil de segurança muito adequado e os riscos de efeitos colaterais são infinitamente inferiores, se comparados ao que representa esta doença. Os pais que estão hesitantes em vacinar os seus filhos contra a COVID-19 por conta dos efeitos adversos destas, deveriam estar mais preocupados com a doença. Ela, sim, pode levar a efeitos colaterais e a transtornos à saúde da criança muito mais graves e mais frequentes do que a vacina.

Qual o risco de efeitos colaterais e o que se sabe sobre eles?

Um dos efeitos colaterais importantes que foram observados nas vacinas de RNA* mensageiro foi a chamada miocardite – inflamação cardíaca – efeito colateral raríssimo que acontece em mais ou menos 30 a 40 casos para cada 1 milhão de doses aplicadas e benigno. Até hoje, não há nenhuma morte relacionada a este efeito colateral. Estes casos foram acompanhados em crianças e adultos. O risco de se ter uma miocardite em decorrência da COVID-19 ou pelas suas complicações é muito maior do que pela vacina. Outros efeitos colaterais como alergias, tromboses com as outras vacinas de COVID-19, foram demonstrados, porém, extremamente raros. É importante destacar que embora possa acontecer o efeito colateral, o risco de se desenvolver uma complicação em razão de uma doença como esta é muito maior do que com a vacina.

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