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Barões da Pisadinha
A história do duo baiano Barões da Pisadinha começou há pelo menos oito anos, no interior da Bahia, quando a dupla ainda usava os modestos cachês das apresentações locais para pagar o aluguel. Antes de assumir o atual sobrenome artístico, Felipe Santana e Rodrigo Araújo tocavam na noite, no município de Heliópolis, que tem 13 mil habitantes e fica na divisa com Sergipe, a 329 quilômetros de Salvador.
Eles integravam um grupo chamado Tops da Balada. Em 2015, decidiram montar um duo próprio, inicialmente chamado Barões do Forró. Contudo, como a proposta era voltada para a versão mais elementar do chamado forró eletrônico, dispondo apenas de voz e teclado, sem a potência de outros instrumentos, o baronato logo se transferiu para a pisadinha, nome dado ao ritmo dançante praticado por tantos artistas do interior nordestino.
A simplicidade do formato musical é parte da explicação do sucesso grandioso alcançado pelo Barões da Pisadinha, sendo o momento atual da dupla baiana uma espécie de resposta aos grandes nomes do forró eletrônico, como Xand Avião e sua ex-banda Aviões do Forró, e também Wesley Safadão, que tinham se voltado para uma produção mais pop, com shows enormes, de custos muito mais elevados.
No mesmo movimento de popularidade, artistas da pisadinha arriscam lançamentos que incluem misturas com outros ritmos. “Têm surgido vários remix de pisadinha com funk, por exemplo. O forró vive um momento especial, sempre foi muito popular, mas hoje outros nomes vão surgindo em território nacional”, observa Albuquerque.
Para o pesquisador, “a pisadinha reflete como a música periférica se atualiza a todo momento. As novidades musicais vêm de todos os lugares, não só dos grandes centros do Sudeste, mas dos interiores, do sertão nordestino. Tudo isso vai se conectando e fazendo uma grande rede musical. A pisadinha também tem influência do funk. É uma troca reflexiva”.
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