Os últimos estudos a respeito dos prejuízos das bebidas foram abordados pelo oncologista Drauzio Varella em sua mais recente coluna na Folha de S. Paulo. O médico, que é referência no país, explicou que a OMS chamou a atenção para o fato de o álcool ser uma substância carcinogênica do Grupo 1, ao qual pertencem asbesto, fumo e radiações. Por isso, casos de câncer de mama em mulheres, fígado, cólon, boca, garganta e esôfago estão relacionados ao consumo de bebidas.
Já a World Heart Federation informa que álcool não faz bem ao coração e que apenas em 2022 ficou claro que seu consumo acelera o envelhecimento dos genes, reduz as dimensões do cérebro e aumenta o risco de doenças cardiovasculares.
A economista e imunologista Monica de Bolle, em sua conta no Twitter, está na mesma linha e vem informando a respeito das reações químicas por trás de um copo, capaz de transformar o álcool em substâncias tóxicas. Uma dessas reações, ela explica, é o acetaldeído, carcinógeno potente. “No mundo todo, é cada vez maior a preocupação em conscientizar a população sobre os riscos, como um dia foi com o cigarro”, escreve.
É com muita informação, sem cair nas armadilhas dos programas de imagem das empresas tratados como sendo de responsabilidade social, que vamos conseguir criar ambientes saudáveis, para que as pessoas encontrem ambientes saudáveis para fazerem escolhas saudáveis. Ou alguém ainda se lembra que era permitido fumar em lugares fechados e até em aviões?
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